Homenagem do Pe. Irala e Grupo OPA à Gília Eiras (1934 – 2021)

Escalamos as alturas a procura do Ideal…

Sou Padre Irala.

Conheci Gilia quando eu morava em Itaici entre 1972 e 78. Éramos amigos e ela um dia veio e me disse “estou fundando um movimento, tem tudo, mas nos falta música, podemos cantar as músicas do OPA?” E assim começou a irmandade OPA-Escalada. A Escalada de Gília tem reminiscências de um movimento italiano, daí os Alpes e o alpinismo. Eu fiz o hino*. E ensinei as músicas do OPA mais apropriadas.

Gília teve que largar o convento para atender a mãe doente e o Escalada foi acabando em São Paulo, mas continuava em Vitória.

Eu, percebendo isso, chamei um grupo do OPA de Salvador e os coloquei em contato com o grupo de Vitória e trouxeram o Escalada a Salvador, onde “pegou fogo”.

Quando houve certo distanciamento e algumas rixas, mandamos pessoas do OPA fazer Escalada e vice-versa, onde foi recuperada a irmandade, que sempre houve.

Albertão, do Escalada e do OPA em Salvador, mudou para São Paulo e percebendo que “a chama tinha apagado”, refundou a Escalada nos anos 90, e depois também em Alphaville, São Paulo.

Quero muito que Gília em chegando ao céu, vá logo encontrar Irmã Juliana Tartas e preparem uma ‘caminha‘, pra lá eu ir também, coisa que anseio.

Pe. Irala – 28 de setembro de 2021